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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Adeus, P. Bernardo e muito obrigado por tudo. Descanse em Paz a sua alma.

Eu tenho tentado partilhar convicções, ideias... Era pra fazer mais vezes. Todos os dias. Você pode ajudar. Não tenho feito tanto quanto desajaria. Quem sabe você pode ajudar partilhando também. Sua partilha pode despertar-me para algo que me possa motivar escrever. Afinal estamos na era do conhecimento partilhado porque estimulado pela interatividade.

Morreu ontem na Itália o Padre Bernardo Vaschetto, aos 75 anos de idade. Partiu para a casa do Pai depois de muito sofrer. Deixou de algum modo órfãs as comunidades cabo-verdianas nos EUA, especialmente Boston, Brockton, Scituate e New Bedford. Todas estão tristes e recordam as bênçãos que Deus lhes deu através do Padre Bernardo.


O Pe. Bernardo chegou a Cabo Verde em 1970. Trabalhou na ilha do Fogo e foi transferido 3 anos depois para S. Nicolau onde esteve até 1978. De volta à Itália, permaneceu aí uns anos e veio para os EUA em 15 de Julho de 1981. Foi incansável, dia e noite, em situações de alegria e de tristeza. Acompanhou as famílias, animou jovens, formou catequistas, fez retiros, etc.

SOFRIA, MAS ERA SORRIDENTE, amável, de bom coração, aberto a todos. Os emigrantes e quantos dele se aproximavam tinham nele um amparo certo. Sabia fazer as pessoas se sentirem em casa. Trabalhou com os jovens, que se recordam da sua atitude simples de atrair e agradar, sem deixar de ser exigente na liturgia e na formação da vida espiritual. Liderou muitas peregrinações aos santuários Marianos de Portugal, Itália e França. Muitas vezes foi também à Terra Santa.

O Pe. Bernardo marcou muita gente. Pessoas individualmente, grupos e famílias. Homens e mulheres formados na fé para o serviço da comunidade cristã e da sociedade em geral hoje devem a sua vivência espiritual ao paciente trabalho de formação cristã do Padre Bernardo e da equipa de padres que serviram a comunidade desde a chegada dos capuchinhos.

HOMEM DE CULTURA, ele publicou em 1987 um livro sobre a história da Igreja e sobre a cultura cabo-verdiana. Cheio de detalhes, muita gente pode sentir-se identificada com esse livro volumoso, porque o Pe. Bernardo é um homem de detalhes. Pesquisou em 8 bibliotecas (Lisboa, Paris e Roma, onde vasculhou os arquivos da Ordem…), mas ouviu primeiro as bibliotecas vivas, «guentis grandi» de S. Nicolau e de outras paragens para escrever o que o tempo leva quando a pessoa desaparece. Um homem admirável. De si mesmo dizia: ´coitado di mi. Mi é um pobre pecador ´. Isto é próprio de quem tem grande estatura moral e espiritual.

TESTEMUNHO PESSOAL

Eu (Pe. Zé) devo muito ao padre Bernardo que, depois do Padre Pio, foi quem melhor me acolheu de 2000 a 2004. Ele me encorajou nos momentos mais difíceis da doença e da vida. Com carinho me chamava Pe. Zezinho de Cabo Verde. Longe de mim merecer esse título, mas o que sobressaía era o desejo de estar próximo e fazer a pessoa caminhar, amparado pela caridade fraterna. Ao levantar o polegar, transmitia o lado positivo da vida e dizia a quem ele encontrava: ´Number One´ – Número um, referindo-se à pessoa. Assim era o Pe Bernardo.

Desejava tanto um dia poder rever o meu grande amigo P. Bernardo. Não pude, infelizmente. Agora, rezo por ele e agradeço a Deus por ter colocado na minha vida o sincero, simples, amigo, amável, inteligente e santo Padre Bernardo.

MORRER ENTRE OS CABO-VERDIANOS

O Pe. Bernardo queria viver e morrer entre os cabo-verdianos. O Senhor quis de outro jeito. Deus tem sempre razão. Obediente que sempre foi, o Padre BErnardo, mesmo sofrendo (e sofreu tantas incompreensões e injustiças, muitas pela defesa do povo e da cultura cabo-verdiana – dizia, ele certamente oferecia o sofrimento ao Pai.

Aos irmãos capuchinhos os nossos pêsames e união espiritual.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Foto com o Padre Lino(dir) e o Padre Bernardo. Dois amigos que apoiaram enquanto estive nos EUA. Deus vos pague, amigos. Muita saúde e PAz no vosso coração.

A Paz para ti, caro internauta

É com alegria que partilho com os amigos do meu blog algumas palavras sobre um novo CD que vai ser uma compilação de músicas em Português que estão nos meus 6 CDs (sendo 2 tipo single).
As 15 músicas dessa compilação foram escolhidas por dezenas de pessoas que têm os meus CDs e ouvem com alegria as minhas músicas e me incentivam nesta forma de evangelização. Como em toda escolha, umas coisas ficam dentro e outras fora. Eu mesmo achei que certas músicas mereceriam estar nesta selecção, mas não foram escolhidas. Estas 15 tiveram mais impacto em quem as indicou. O Espírito Santo fez ressoar no coração algo que ultrapassa a letra e a melodia. È natural. Ele sopre onde e como quer. Ainda bem.

Um outro CD poderá vir à luz para trazer a selecção de músicas em crioulo cabo-verdiano.

Porquê uma compilação a começar pelas músicas em Português? É para compartilhar com mais pessoas o que algumas já conhecem. Queria compartilhar com os cristãos do Brasil, de Portugal e dos países africanos que têm o Português como Língua Oficial e ainda com aqueles que entendem a língua de Camões, nossa herança comum.

O Concílio Vaticano, há quase 50 anos incentivou a diversidade no apostolado. Felizmente vai crescendo em número e qualidade os missionários activos no apostolado pela música. Tomara que abra espaço para a Palavra ser ouvida, meditada e vivida.

Algumas canções deste CD são excertos da Palavra que foram revestidas de melodia. O ouvinte saberá avaliar se fui ou não feliz na escolha da roupagem. A Palavra de Deus é que é vida. Não a música. E se esta for boa serva, terá cumprido o seu dever. É para isso que humildemente espero que sirvam estas músicas. Ao menos algumas.

É meu desejo apresentar em 2012 um CD com músicas inéditas por ocasião dos 25 anos da minha ordenação sacerdotal (28 de Junho). Ser padre é um dom de Deus que só pode ser sustentado pela infinita misericórdia do mesmo Deus e Pai, Fonte de todas as bênçãos. Cada dia peço a união espiritual dos que acreditam em Jesus, Rosto humano que veio revelar o Amor divino.

Padre Zé Álvaro Borja

Eu tenho tentado partilhar convicções, ideias...Quem sabe você pode ajudar partilhando também. Sua partilha pode despertar-me para algo que me possa motivar escrever. Afinal estamos na era do conhecimento partilhado por causa da interatividade da web 2.0

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Entre o virtual e o presencial

Pode calhar que alguém visite este meu blog
- Já agora, você que só hoje abriu o meu blog deve estar surpreso -
 Pela ausência de posts actualizados.
Tem razão.
Algum comentário, entretanto hoje vou deixar
Não pra justificar essa ausência…


Passa muito tempo sem que eu partilhe algo.
(Ah preciso ver o setting
Pra poder receber os comentários
Dos meus seguidores. Poucos. Obrigado!.)
Obrigado pela partilha que me proporcionam
Através do estímulo á comunicação digital. Quando dá…
Existem outros encontros
Não dá pra não existir.
Pois se é verdade que os encontros virtuais
E as comunicações via digital
Com interface não humana
Melhor, não presencial
- dizia se essas comunicações se multiplicam
Diria que elas são no fundo
Reflexo da sede bem profundamente humana,
A do encontro como outro

Que me faz revelar meu eu
Revê-lo de outra forma , de outro jeito
Com outras lentes
Outra leitura do meu Perfil, diria.
Perfil virtual que precisa ter consistência real

Para que a unidade da identidade pessoal aconteça
E o outro que digitalmente me vê e comigo se comunica
Possa realmente encontrar o outro
Numa realidade virtual
Que tem alguma consistência com o real´pessoal´…como dizer?!

Em resumo: O nosso perfil digital não seja tal
Que a minha realidade real
Seja irreal. E o outro encontre apenas uma ´entidade digital´.
Esse encontro real e virtual devem estar em diálogo.
Desta vez aproveito a ausência digital
Para acentuar a presença não virtual.

Alguns chamam de encontro presencial
Experiencia presencial…
Sim, uma vez que a Net nos liga precisamente em rede
E nos liga on line, proporcionando-nos encontros reais-virtuais
Reais porque existem e não são fictícios
Virtuais porque o outro está apenas on line. Mas existe.
Esse encontro existe
Na forma digital da presença humana
Que se busca em cada encontro
Real, virtual
Virtual – real
Sempre
Este é o nosso mundo
Amanhã que mundo será?
Onde o real é mais virtual?
E só o virtual é real? NÃO SEI.

Tempos virão em que o tempo ainda mais fortemente
Esses conceitos vão trocar de estatuto?
PZe



ENTRE NÓS

Passei uns dias em comunicação real durante curtas férias
com algumas sobrinhas. Teenagers!
Férias. Necessárias. Poucas. Sem a mediação digital
Numa experiencia de contacto inter pessoal

Com seus limites e suas maravilhas
Com o sabor da inter ou entre-ajuda
Do relax, da piscina, do mar, das compras essenciais
Dos nossos pratos experimentais (?), reais.

De aceitação dos limites e potencialidades de cada uma
De conversa, do silencio.
Do terço e dos salmos
E das antífonas (breves). Cantadas. E dos Actos de fé, esperança e caridade
Em ritmo adulto e adolescente. Real. Encontro com Deus, alimento do espírito

Como disseram minhas sobrinhas…
Partilha real de amizade e ser-família vivida
No silêncio real e na música e na mensagem sui generis
De uma ilha onde muito do real
Parece ser realidade virtual…
No TV, No internet.
Para quem parece ser ´mais digital´, o fim foi a volta ao real.
Que algumas vezes parece virtual
E pede o real da ilha do Maio em tempo de férias. Reais.
Até quando mais um post virtual?
Não sei… Entretanto, encontros presenciais vão acontecendo. É a vida. Real.
PZe

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interactividade

Eu tenho tentado partilhar convicções, ideias... Era pra fazer mais vezes. Todos os dias. Você pode ajudar. Não tenho feito tanto quanto desajaria. Quem sabe você pode ajudar partilhando também. Sua partilha pode despertar-me para algo que me possa motivar a escrever. Afinal estamos na era do conhecimento partilhado porque estimulado pela interatividade.

domingo, 5 de junho de 2011

o remédio: A Palavra que faz acontecer

SALVE

Hoje voltei.
Como o filho pródigo. Pródigo é ele ou o Pai. Os dois? O pai, de certeza.
O filho, se calhar, aprendeu uma outra prodigalidade: a de pensar mais em Deus antes de tomar decisões contra Deus.
Reparou numa coisa? Eu sim. Quando a gente toma uma decisão contra a lei (o AMOR) de Deus, nada dá certo.
Parece dar.
No ininio.
E a gente pode se entusiasmar.,
Depois, é a desilusao
as luzes vao prendendo brilho
a auto-estima em queda livre
Porque o esperado nao é conseguido na medida do desejado....
E vem o 'Talvez' , o quem sabe
E às vezes se vê claramente que tudo falhou
ou muita coisa falhou, veio a escuridao e o FRACASSO
porque a gente se desconectou da fonte.
Nao era o aparelho que estava estragado.
Faltava apenas ligar...
Ligar-se com o Criador.
Ele que nos fez e nos conhece...
Se estamos funcinando mal
a 'receita' especialidada
está no
Manual.
Disse Manual? Sim, é a Biblia...
Ha mais coisas
Mas começando por ai
vamos dar ao lugar
certo
à pessoa certa.
Adivinha: Vamos chegar NELE
DEus, principio e fim
Meio, processo.
E chegando N'Ele
chegamos a nós mesmos.
Refeitos....
Quer tentar?
Leia hoje a Biblia.
Comece pelo Evangelho
E nao pare nunca mais...
Se a moda pegar, vai ser uma renovaçao de vida por ai...
Alguem há-de perguntar...O que é que está acontecendo
E voce nao precisará perguntar a outros...
Você mesmo dirá o que foi que aconteceu.....
E hoje que vai começar?
Amanhã
poderá
ser tarde....demais.
Ou nao?
Abraço em JESUS-LUZ.

Diz qualquer coisas...partilhe. EU agradeço.



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Eu tenho tentado partilhar convicções, ideias... Era pra fazer mais vezes. Todos os dias. Não tenho feito tanto quanto desajaria. Você pode ajudar. Sabe como? Partilhando também. Faça comentários. A sua partilha pode despertar-me para algo que me possa motivar escrever. Afinal estamos na era do conhecimento partilhado porque estimulado pela interatividade. Aceita?

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Meu Deus, tanto tempo

Hello
Faz tanto tempo que nos me comunico por este blog. Dsculpe.
Sempre estive em estado de comunicação por outros meios.
Este nao devia faltar.
Um dia desses vou escrever sobre a comunicaçao na era digital, inspirando-me na mensagem do Papa.
Melhor, vou colocar extractos da mensagem que mexeram comigo.
Se puder, comente.
Se nao, alimente-se dee algo dessa mensagem.
Aliás, O Papa diz que a verdade é alimento.
Já sabiamos, mas ele fez bem em nis lembrar
que a verdade nao depende do critério : " audiencia".
Nao é entretenimento.
Nao dá pra ser mitigada.
Interessante,
Dá que pensar.
Até qualquer dia.
Entreetanto, comunique-se.
Sempre. Melhor,
Diversificadamente.
Use a ferramenta digital.
MAs nao se esqueça da PESSOA.
Directamente, olho no olho.
YEs,

Seja Jesus a tua inspiraçao.
Ele fazia isso.
FAZ.
Amen

Pescadores de homens 2 | Why not priest

Pescadores de homens 2 Why not priest

Pescadores de homens 1 | Why not priest

Pescadores de homens 1 Why not priest

domingo, 13 de março de 2011

Tel me why?

Tel me why?

Contraste
tentaçao
luta
vitória

Ouvi, por acaso, esta múica

Procure :www.youtube.com






e pensei no evangelho de hoje.
Pensei no contraste que este musica inspira
Um rapazinho interpretando
magistralmente, uma musica sobre a paz/e a guerra
enquanto milhares sofrem, passam fome, fazem guerra
obrigados a ser criancas -soldado.
Nem sabem porque fazem o que fazem....

Pensei na tentaçao
de Jesus
e nossa.
Ele resistiu
nao desistiu
E venceu.
NÉle nos venceremos
Só Nele
Porque a batalha é dura
demais mesmo...

MAs Ele resistiu
e nao desistiu
e aplicou a Palavra
Que é força, que dá força
e Nele, só nÉle podemos vencer

Esta música fez-me pensar na vitória
poque no fim, viram?
No fim Os anjos vieream servir o Senhor.
So no fim.
A batalha nunca termina....
enquanto Deus nao vier na sua glória
E cada dia podemos experiemntar a gloria de Deus
Nas vitorias sobre as pequenas 
ou GRANDES
batalhas de cada Dia.
Jesus foi tentado
Nós tambem
Jesus bvenceu
Nós também
PAO PODER E GLORIA
De nada servem, antes destrroem
se nao forem
PAO DE DEUS
PODER DE DEUS
GLORIA PARA DEUS.
Amen.
Nao  se canse de lutar contra a tentaçao

A vitoria é sua, com DEuS.
Coragem. Coragem. Coragem.
Boa Quaresma
PZe




sexta-feira, 11 de março de 2011

Quaresma caminho Luz Baptismo Veste Vida

Tempo
Tempo fermento.
Tempo bom.
Tempo humano
Tempo Santo.
De Deus, do Homem
De Deus para o homem e a mulher
Peregrimos que refazem o caminho
Do Baptismo
Da vida
Da eternidadade
Entranhada no tempo.
No hoje da história
que acontece e se refaz
Quaresma sal, fermento, água luz e óleo
Quaresma-baptismo em processo
Morte e ressurreiçao
vida
caminho
Caminhada
longa
Séria'
Juntos, como povo, como Igreja.
no Mundo. Para a luz eterna.
Quaresma
Tempo de caminhada-como-peregrino
Tempo de claros reflexos divinos no mundo.
Tempo de camiunhada para a luz
Tempo de me dar conta da minha fragilidade
Tempo de reconhecer que nao estou só
Tempo de me colocar nas maos de Deus
Tempo de reconhecer que pequei
Tempo de ir correndo para os braços de Deus, Pai (e Mae),
Porque é Misericordia.
Com-paixao. Entranhas. geraçao.
Quaresma
Tempo de aceirtar a água, a luz, a Palavra.
Aceitar Deus. Deus.
Tempo de
Tempo de
Tempo de
Tempo de Páscoa-a-caminho.

Quaresma? Que bom!!!
Que dizes?

PZe

terça-feira, 8 de março de 2011

“CINZAS" NA ILHA DE SANTIAGO: ENTRE A DEVOÇÃO E A TRADIÇÃO POPULAR.

E agora?


Hoje, dia 9, quarta feira, é Quarta feira de Cinzas, e marca para os cristãos católicos o início de um tempo especial, a QUARESM, que a liturgia descreve como ‘tempo favorável à conversão”, de volta para Deus. Na Quarta feira de Cinzas os católicos são marcados com a imposição de Cinzas na testa, rito que dá o nome a essa Dia. É também o dia em que as pessoas entre 18 e 60 anos devem fazer Jejum e abstinência.

O que são as cinzas? São sinais exteriores de que a pessoa está arrependida, se humilha perante Deus e decide mudar de vida ficar conforme as exigências da fé cristã. Este rito vem do Antigo Testamento e é feito sempre o povo está perante a iminência de sofrer castigo.

As cinzas, material leve, resultado de ramos queimados, e o vento leva, simboliza muito bem a fragilidade humana, a nossa condição terrena. Daí o apelo durante a imposição:”lembra-te de que és pó e em pó hás-de voltar”. Com todos estes ritos simbólicos, reforça-se o apelo ao valor da vida espiritual da pessoa, que por isso, deve fazer lembrar-se que “nem só de pão vive o homem de toda a palavra que sai da boca de Deus ”. Daí a grande contradição que é o que se pratica na ilha de Santiago: muita comida, muito dinheiro, ‘festa rija’. Gula mesmo, em alguns casos. E porque não se comeu carne, pensa-se que se fez penitência. Interessante… a pessoa pode fazer abstinência de carne e NÃO FAZER verdadeira penitência. Exteriormente – por isso, formalmente – a pessoa ‘cumpriu a lei’, mas na prática, não realizou o acto religioso que o preceito eclesial proposto para esta parte do ano Litúrgico.

Daí ser necessária uma campanha que poderá levar tantos anos quantos os que foram necessários para moldar esta prática contrária ao que a Igreja pede aos seus fiéis. A cultura nasceu em parte por causa da prática religiosa, mas degenerou-se pelo caminho… O Evangelho criou e a devoção geraram e geram cultura. Podemos fazer isso.

Quer se queira fazer festa, feira, festival etc., até se aceita. Estamos numa sociedade pluralista. A Igreja não impõe suas práticas aos não católicos. Mas vê-se que tudo isso entra de modo ‘natural’ na vida das populações que entram em mais uma febre desenfreada de comprar, gastar e comer, isso não está conforme o espírito da quaresma, que vai até à Missa da Ceia do Senhor exclusive (5ª f. Santa). Interprete-se como se quiser, mas até cozinhar em demasia para dar a alguém de comer não fica bem no dia de Cinzas porque esse deve ser DIFERENTE no tocante ao COMER. Ou melhor, o nosso comer nesse dia deve reflectir um ‘éthos’ diverso gerado numa idiossincrasia -raiz mais remota à génese da nossa nação. Para ser melhor.

É super interessante o que eu li hoje sobre a secularização cujo autor é o grande pensador e líder, o Papa BENTO XVI. Parece mesmo que ele está NOS vendo em Cabo Verde. Ultimamente “A secularização”, não se apresenta tanto como forma pública de discurso directo e forte contra Deus, contra a religião e contra o cristianismo, embora recentemente, em alguns casos, os tons anti cristãos, anti religiosos e anti clericais se tenham feito sentir. A secularização assumiu, sobretudo, um certo tom resignado que permitiu a essa forma cultural de invadir o quotidiano das pessoas e desenvolver uma mentalidade na qual Deus foi posto de parte, total ou parcialmente, da existência e da consciência humana. Esta sua forma permitiu-lhe de entrar na vida dos cristãos e das comunidades eclesiais, tornando-se, assim, não já somente uma ameaça externa para os crentes, mas um terreno de confrontação permanente 21. São expressões da chamada cultura do relativismo. (Lineamenta para SINODO dos Bispos 2012)

Ë preciso reagir. O que fazer, então? Que fazer se existe em Santiago esta a tradição voltada para o comer? E aos que cozinham pra dar aos pobres? Pode-se por exemplo compromete-se a dar alguém de comer noutros dias do ano. Isto seria uma solução para o problema da gula na Quarta feira de Cinzas. Far-se-ia um gesto de caridade sem violar o preceito de jejum e do real sentido da abstinência. Entrar-se-ia num clima diferente, meditativo.

Um tempo espiritualmente rico

A Quarta feira de Cinzas inicia um tempo litúrgico que na prática é espiritualmente mais rico do que todos os tempos do ano litúrgico da Igreja. E culmina com a celebração da Páscoa do Senhor. Por isso mesmo a Igreja pede aos cristãos que se dediquem intensamente às três práticas fundamentais da vida cristã: oração, caridade e penitencia.

Curiosamente e historicamente…

Entretanto, essa data ganhou, curiosamente, e por razoes sociológicas e históricas, na Ilha de Santiago honras de ‘grande festa’ com fartura. Agora, ensaia-se mais um passo de requinte: Feira/Festa. E já se pode prever que tanta comida vai atrair bebida. Muita ou pouca, adivinhe o leitor.

Estamos, a meu ver perante um elevado grau de sincretismo prático e anti-pedagógico do que tange ao aspecto educação religiosa, ou melhor, educação na fé. Afinal não é estranho e curioso que, no dia em que se devia comer menos e preocupar-se menos ‘com a barriga’ é que muitos católicos entram na onda de comer muito e de modo tão variado? Trata-se a meu ver, de uma ditadura da tradição.

Que tal fazer self-service nos outros dias quando haveria muito mais gente a ser beneficiada?

Há quem possa ver nisso uma forma de cumprimento ritual da quaresma pelo facto de se comer tarde (por ser apenas uma refeição importante) e não se ma de se abster da carne. Sim, exteriormente até pode ser. Mas precisamos recuperar o sentido autêntico da quaresma porque é desproporcional o tempo que se dedica ao comer.

O que antes era prática popular, que se foi alastrando, agora tem are de algo que se vai institucionalizar. Estamos falando da Quarta-feira de cinzas, dia do início da Quaresma, tempo de conversão, e que deveria ser marcado na forma e na prática, pelo Jejum e abstinência da carne nas refeições.

Recorde-se que Quarta-feira de cinzas e sexta feira santa, são os dois dias do ano em que a Igreja pede aos seus fiéis que observem estas duas práticas devocionais juntamente, o Jejum e abstinência.

Voltar às origens.

Se a prática do povo levou a esse grande equívoco e contradição até entre o aspecto material do ritual do dia de “Cinza”e o sentido espiritual, creio que também cabe ao mesmo povo, motivado razões de fundo, fazer o caminho inverso. Aqui cabe uma ‘metanoia’ histórica e semântica espiritual. Em suma, que Cinza seja penitencia e não festa. A não ser que seja o que deve ser: ‘festa espiritual’.

Exortando os paroquianos a viverem activamente esse tempo, o pároco de Santo Amaro, Abade, o Pe. Irineu Correia, lembra-lhes o sentido da celebração: “marcados com cinzas reconhecemos a nossa condição de pó e buscamos a protecção do Senhor, que perdoa, que cura e salva”. É umas das exortações escritas na folha paroquial FAROL, que é enviado, via email, a muitos países. O Padre Irineu é peremptório e não podia ser mais claro e incisivo ao escrever: “Vamos todos evitar quaisquer manifestações pagãs e de exagero nesse dia”.

Todo católico é chamado a fazer adesão interior às indicações de penitência recomendadas pela Igreja, e que marcam solenemente o início de Quaresma. O Evangelho e a liturgia podem refazer esta cultura santiaguense. E não o contrário. Cinzas deve voltar às origens para ser o que deve ser. A cultura também ganharia com isso. Os bolsos também. Sem falar na saúde física… e espiritual.

Não é indo à nascente que se encontram as águas cristalinas? Que tal voltar à raiz das ‘Cinzas’ deste ano, tomando uma simples refeição (sem carne) e dedicando mais tempo ‘às coisas do Alto”, com mais oração e escuta da Palavra de Deus? Porque não eu?


QUARESMA: TEMPO DE MAIS ORAÇÃO, CARIDADE 3 DE PENITÊNCIA

SALVE, DESCULPA A DEMORA EM FAZER POST E ACTUALIZAR?

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Tempo, que tempo?

Caro internauta !




Que belo encontro. Belo? Calhou? Encontro? Sim

Não, não foi por acaso… Foi o tempo certo.

Eu, faz tempo que eu não vim visitar o meu blog para postar alguma coisa

Ideias, poemas, prosas, pensamentos quase soltos

Como os que eu hoje, teimosamente

Arranjei tempo para selar no tempo e no espaço do blog…

Nada tenho postado, ultimamente, mas tenho escrito alguma coisa.

Sempre. Assunto diverso, mas não coisas que achasse

Deviam vir a esta espaço-janela.

Muitas noticias para o site.

Marcando compasso serena e ‘forte

Que vê o mundo

De onde se vê o mundo

E que se lança sobre o mundo.

Como que a partir do seu parapeito iluminado…

Hoje vim ficar nesta janela

Para contar ao tempo o tempo que me faltou

Até pra dizer que NÃO foi apenas a falta de tempo

Que justifica tanta ausência..

O que foi que aconteceu?

Coisas ligadas ao tempo ocupado

Com coisas que ocupavam o tempo.

Esse tempo que deve preencher as 24 horas e às horas extras

Preenchidas com talento e sentido de presente

E de futuro. Condicional? Condicionante

Condicionando, mas sempre

Nosso futuro. Futuro nosso. Nosso? Futuro ou hoje duplicado

Dizia que o tempo ficou preenchido

Eu o tinha, mas sem traçar horizonte

Eu que eu tema

Mergulho o tempo no tempo de Deus… Que

Sempre me lembrei que estava em dívida para comigo mesmo

Ao não arranjar num o rito de escrever para dar vazão a ideias

Dar corpo a sujeitos vários que me entrelaçam o pensamento

Formar estruturas a conceitos em gesta

Estava quase a escrever que não tenho tido tempo

E me lembrei que foi bem por isso.

É verdade que tive muito com que preencher o tempo

E tive tempo de fazer as coisas que entraram no meu tempo

E eu os acolhi.

De um jeito ou de outro



Faz tempo que não tenho tempo !

Quantas vezes eu disse esta frase, este desabafo de quem quer se desculpar e ser desculpado.

É verdade que o tempo que não tenho está no

Tempo que ainda tenho. Penso? Não…

Mas gostaria de partilhar esta boa notícia:

DEUS SE ENCARNOU NO TEMPO.

Basta de não ver no tempo o divino.

O tempo existe como revelação

DO OUTRO

DE DEUS

De outro tempo, superior

Não sujeito ao tempo-cronos

Porque absultamente marcado pelo tempo k’airos

De quem achou tempo par habitar na tempo

Que no tempo histórico e contingente

O Deus altíssimo e soberano

Colocou no meio de nós. De ti, de mim.

Nós que nem sempre temos tido tempo

De contemplar a beleza do tempo

Em que tempo não era problema. Nem podia ser.

Ainda hoje, neste momento

seja o tempo vivido no espaço de ser gente, gente divina

Gente de Bem, de luz

Espaço onde o criador do Belo

Também se revela no tempo

Em formas de beleza humana e material

Humana, humanizadora,

Um desafio para a Organização do mundo

Já que no tempo inserido

Deus disse e fez.

Tudo com marca de O BELO

Ah, o tempo fábrica do BELO E DO BOM.

Descansa…no tempo, com JESUS

Faz entao o tempo que falta
Nisto és divino.
Viva o tempo.
Teu
De Deus.
Nosso, enfim.]
PZ

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A FACE DE DEUS

A face de Deus



Depois de uns dias, vou finalmente, partilhar hoje a seguinte mensagem, que li algures...

Havia um menino que queria se encontrar com Deus.

Um dia foi brincar num parque. Encontrou um velhinho sentado num banco. O menino sentou-se junto dele. Ia tomar um gole de refrigerante, quando resolveu oferecer-lhe um pastel. O velhinho, muito agradecido, aceitou e sorriu para o menino. O seu sorriso era tão incrível que o menino quis vê-lo sorrir de novo; então ofereceu ao velhinho o refrigerante. Mais uma vez o velhinho sorriu ao menino. Mais tarde o menino voltou para casa e deu um grande abraço no velhinho. Aí, o velhinho deu-lhe o maior sorriso de todos. Quando o menino entrou em casa a mãe perguntou-lhe:

- O que foi que te deixou tão feliz assim?

- Passei a tarde com Deus. Sabe, Ele tem o mais lindo sorriso que eu vi? Enquanto isso, o velhinho chegou em casa e seu filho perguntou:

- Por onde você esteve que está tão feliz?

- Passei a tarde com Deus. Sabia que Ele é mais jovem do que eu pensava?

Eu achei tão interessante esta história. Faz suspirar e contemplar. É simples. Profunda. Eleva o pensamento e denuncia a limitação de um humanismo puramente horizontal. O leitor já deve ter feito a sua interpretação e criado uma imagem própria a partir destes dados. Que bom!!!

Esta historia diz-me que compensa ver a face de Deus em todo o ser humano. Há reflexos de Deus na natureza. Mas no ser humano vê-se a sua FACE. Em qualquer um. De todo o tempo e lugar. De qualquer cultura, raça, cor ou opção religiosa e política. A revelação dessa imagem de Deus-em-nós é que pode toma formas diversas, conforme a formação filosófica ou religiosa de cada um. Seja qual for, haja tolerância, pois assim o homem cresce na humanidade que tem reflexos do Infinito. Para os crentes, tem os reflexos de um Deus criador. Solidário. Que ama e se entrega, autorevelando-se no Seu filho, Jesus, Homem-Deus.

FALANDO EM JESUS, acredito que depois que ele veio ao mundo, tornando-se a imagem visível do Deus invisível, o caminho para a revelação da presença divina ficou mais fácil. Sim, podemos ver Deus porque Deus veio nos ver primeiro. É isso mesmo que diz o evangelista S. João” Que Deus nos amou primeiro”… quando ainda éramos pecadores. E é isso que eu acho que mudou (pode mudar) a face da religião e do mundo. Aspira-se ao Alto porque o Altíssimo desceu. Incarnou-se.

E se nos educarmos para essa capacidade de transformar os nossos olhos e o nosso coração em lentes potentes para decifrar esse código divino universal em cada um, então os encontros humanos podem ser reveladores. Reveladores de Deus no outro. E do outro em Deus.

O SENHOR JESUS, O CRISTO, não se ‘valeu da sua igualdade com Deus, nas aniquilou-se a Si próprio tornando-se semelhante aos homens…menos no pecado”. Esta mensagem da sagrada escritura traz uma lógica interna forte, independentemente da materialidade ou intensidade do CRER, embora o acto de Crer facilite e fundamente esa este modo de ver. E de viver. E de sorrir.

Essa lógica aponta para o valor do outro enquanto ser digno de amor. E Deus veio dar o exemplo, a acção-decisao de ‘descer’para que o homem, irmão, pudesse ‘subir’. E assim, o ser humano igualar-se ao próximo que ‘nesta lógica, deve descobrir em cada um, mais ou menos jovem, a imagem de um DEUS que amou. Ama. E amará.

E TU, O QUE ACHASTE DA HISTORIA?

P.S: Continuação de um ano de PAZ e muita LUZ no seu coração. Feche os olhos por um instante e sinta-se abraçado por Deus que te sorri. Retribua cada dia muitos sorrisos ao irmão…digo, a Deus. A Deus pelo irmão. Ao irmão para Deus. Que sei eu?!!

PZBorja

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

- Uma sociedade reconciliada com Deus está mais perto da paz (Bento XVI)

DE DEUS NOS VEM A PAZ
''Uma sociedade reconciliada com Deus está mais perto da paz'' (Bento XVI)



Por ocasião do início de um novo ano, o Papa endereçou a todos uma mensagem sobre a liberdade religiosa como caminho para a Paz. Na mensagem ele faz « votos de serenidade e prosperidade, mas sobretudo votos de paz» e recorda que «Infelizmente também o ano que encerra as portas esteve marcado pela perseguição, pela discriminação, por terríveis atos de violência e de intolerância religiosa».

O Pontífice lembrou o Iraque e as «recentes tribulações da comunidade cristã, e de modo especial o vil ataque contra a catedral siro-católica de «Nossa Senhora do Perpétuo Socorro» em Bagdá» onde foram assassinados dois sacerdotes e mais de cinquenta fiéis que participavam na Missa. Encorajou as comunidades católicas em todo o Médio Oriente a viverem a comunhão e continuarem a oferecer um testemunho de fé.

Os governos que «se esforçam por aliviar os sofrimentos destes irmãos em humanidade» mereceram o seu agradecimento e os católicos foram convidados a orarem pelos seus irmãos na fé que padecem violências e a serem solidários com eles.

Muita gente não sabe, mas na mensagem o Santo Padre lembrou que «Os cristãos são, atualmente, o grupo religioso que padece o maior número de perseguições devido à própria fé. Muitos suportam diariamente ofensas e vivem frequentemente em sobressalto por causa da sua procura da verdade, da sua fé em Jesus Cristo (…)».

A escolha do tema da liberdade religiosa é por isso de todo oportuna porque segundo o Papa «não se pode aceitar nada disto, porque constitui uma ofensa a Deus e à dignidade humana; além disso, é uma ameaça à segurança e à paz e impede a realização de um desenvolvimento humano autêntico e integral (cf. BENTO XVI, Carta enc. Caritas in veritate, 29.55-57).

Para Bento XVI , é na liberdade religiosa que se exprime «a especificidade da pessoa humana, que, por ela, pode orientar a própria vida pessoal e social para Deus, a cuja luz se compreendem plenamente a identidade, o sentido e o fim da pessoa.». Por isso, conclui: «Negar ou limitar arbitrariamente esta liberdade significa cultivar uma visão redutiva da pessoa humana; obscurecer a função pública da religião significa gerar uma sociedade injusta, porque esta seria desproporcionada à verdadeira natureza da pessoa; isto significa tornar impossível a afirmação de uma paz autêntica e duradoura para toda a família humana.

O Sumo Pontífice exorta á « construção de um mundo onde todos sejam livres para professar a sua própria religião ou a sua fé e viver o seu amor a Deus com todo o coração, toda a alma e toda a mente (cf. Mt 22, 37).

No fim da mensagem, uma reflexão de peso: « A paz é um dom de Deus e, ao mesmo tempo, um projecto a realizar, nunca totalmente cumprido. A paz é o resultado de um processo de purificação e elevação cultural, moral e espiritual de cada pessoa e povo, no qual a dignidade humana é plenamente respeitada.


FELIZ ANO NOVO, HAPPY NEW YEAR!
MAY THE LORD BLESS YOU AND YOUR FAMILY


A seguir indicamos outros itens abordados pelo Papa Bento XVI na sua longa mensagem, e que merecem uma reflexão descomplexada por parte de todos os segmentos da nossa sociedade, especialmente os nossos activistas sócio-políticos e jovens no ensino superior e professores universitários. Se desejar, procure a mensagem no site www.vatican.va

Direito sagrado à vida e a uma vida espiritual
Liberdade religiosa e respeito recíproco
A família, escola de liberdade e de paz (ver noticia acima)
Um património comum
A dimensão pública da religião
Liberdade religiosa, força de liberdade e de civilização:
os perigos da sua instrumentalização
Uma questão de justiça e de civilização:
o fundamentalismo e a hostilidade contra os crentes prejudicam a laicidade positiva dos Estados
Diálogo entre instituições civis e religiosas
Viver no amor e na verdade
Diálogo como busca em comum
Verdade moral na política e na diplomacia
Para além do ódio e do preconceito
Liberdade religiosa no mundo
Liberdade religiosa, caminho para a paz