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domingo, 13 de março de 2011

Tel me why?

Tel me why?

Contraste
tentaçao
luta
vitória

Ouvi, por acaso, esta múica

Procure :www.youtube.com






e pensei no evangelho de hoje.
Pensei no contraste que este musica inspira
Um rapazinho interpretando
magistralmente, uma musica sobre a paz/e a guerra
enquanto milhares sofrem, passam fome, fazem guerra
obrigados a ser criancas -soldado.
Nem sabem porque fazem o que fazem....

Pensei na tentaçao
de Jesus
e nossa.
Ele resistiu
nao desistiu
E venceu.
NÉle nos venceremos
Só Nele
Porque a batalha é dura
demais mesmo...

MAs Ele resistiu
e nao desistiu
e aplicou a Palavra
Que é força, que dá força
e Nele, só nÉle podemos vencer

Esta música fez-me pensar na vitória
poque no fim, viram?
No fim Os anjos vieream servir o Senhor.
So no fim.
A batalha nunca termina....
enquanto Deus nao vier na sua glória
E cada dia podemos experiemntar a gloria de Deus
Nas vitorias sobre as pequenas 
ou GRANDES
batalhas de cada Dia.
Jesus foi tentado
Nós tambem
Jesus bvenceu
Nós também
PAO PODER E GLORIA
De nada servem, antes destrroem
se nao forem
PAO DE DEUS
PODER DE DEUS
GLORIA PARA DEUS.
Amen.
Nao  se canse de lutar contra a tentaçao

A vitoria é sua, com DEuS.
Coragem. Coragem. Coragem.
Boa Quaresma
PZe




sexta-feira, 11 de março de 2011

Quaresma caminho Luz Baptismo Veste Vida

Tempo
Tempo fermento.
Tempo bom.
Tempo humano
Tempo Santo.
De Deus, do Homem
De Deus para o homem e a mulher
Peregrimos que refazem o caminho
Do Baptismo
Da vida
Da eternidadade
Entranhada no tempo.
No hoje da história
que acontece e se refaz
Quaresma sal, fermento, água luz e óleo
Quaresma-baptismo em processo
Morte e ressurreiçao
vida
caminho
Caminhada
longa
Séria'
Juntos, como povo, como Igreja.
no Mundo. Para a luz eterna.
Quaresma
Tempo de caminhada-como-peregrino
Tempo de claros reflexos divinos no mundo.
Tempo de camiunhada para a luz
Tempo de me dar conta da minha fragilidade
Tempo de reconhecer que nao estou só
Tempo de me colocar nas maos de Deus
Tempo de reconhecer que pequei
Tempo de ir correndo para os braços de Deus, Pai (e Mae),
Porque é Misericordia.
Com-paixao. Entranhas. geraçao.
Quaresma
Tempo de aceirtar a água, a luz, a Palavra.
Aceitar Deus. Deus.
Tempo de
Tempo de
Tempo de
Tempo de Páscoa-a-caminho.

Quaresma? Que bom!!!
Que dizes?

PZe

terça-feira, 8 de março de 2011

“CINZAS" NA ILHA DE SANTIAGO: ENTRE A DEVOÇÃO E A TRADIÇÃO POPULAR.

E agora?


Hoje, dia 9, quarta feira, é Quarta feira de Cinzas, e marca para os cristãos católicos o início de um tempo especial, a QUARESM, que a liturgia descreve como ‘tempo favorável à conversão”, de volta para Deus. Na Quarta feira de Cinzas os católicos são marcados com a imposição de Cinzas na testa, rito que dá o nome a essa Dia. É também o dia em que as pessoas entre 18 e 60 anos devem fazer Jejum e abstinência.

O que são as cinzas? São sinais exteriores de que a pessoa está arrependida, se humilha perante Deus e decide mudar de vida ficar conforme as exigências da fé cristã. Este rito vem do Antigo Testamento e é feito sempre o povo está perante a iminência de sofrer castigo.

As cinzas, material leve, resultado de ramos queimados, e o vento leva, simboliza muito bem a fragilidade humana, a nossa condição terrena. Daí o apelo durante a imposição:”lembra-te de que és pó e em pó hás-de voltar”. Com todos estes ritos simbólicos, reforça-se o apelo ao valor da vida espiritual da pessoa, que por isso, deve fazer lembrar-se que “nem só de pão vive o homem de toda a palavra que sai da boca de Deus ”. Daí a grande contradição que é o que se pratica na ilha de Santiago: muita comida, muito dinheiro, ‘festa rija’. Gula mesmo, em alguns casos. E porque não se comeu carne, pensa-se que se fez penitência. Interessante… a pessoa pode fazer abstinência de carne e NÃO FAZER verdadeira penitência. Exteriormente – por isso, formalmente – a pessoa ‘cumpriu a lei’, mas na prática, não realizou o acto religioso que o preceito eclesial proposto para esta parte do ano Litúrgico.

Daí ser necessária uma campanha que poderá levar tantos anos quantos os que foram necessários para moldar esta prática contrária ao que a Igreja pede aos seus fiéis. A cultura nasceu em parte por causa da prática religiosa, mas degenerou-se pelo caminho… O Evangelho criou e a devoção geraram e geram cultura. Podemos fazer isso.

Quer se queira fazer festa, feira, festival etc., até se aceita. Estamos numa sociedade pluralista. A Igreja não impõe suas práticas aos não católicos. Mas vê-se que tudo isso entra de modo ‘natural’ na vida das populações que entram em mais uma febre desenfreada de comprar, gastar e comer, isso não está conforme o espírito da quaresma, que vai até à Missa da Ceia do Senhor exclusive (5ª f. Santa). Interprete-se como se quiser, mas até cozinhar em demasia para dar a alguém de comer não fica bem no dia de Cinzas porque esse deve ser DIFERENTE no tocante ao COMER. Ou melhor, o nosso comer nesse dia deve reflectir um ‘éthos’ diverso gerado numa idiossincrasia -raiz mais remota à génese da nossa nação. Para ser melhor.

É super interessante o que eu li hoje sobre a secularização cujo autor é o grande pensador e líder, o Papa BENTO XVI. Parece mesmo que ele está NOS vendo em Cabo Verde. Ultimamente “A secularização”, não se apresenta tanto como forma pública de discurso directo e forte contra Deus, contra a religião e contra o cristianismo, embora recentemente, em alguns casos, os tons anti cristãos, anti religiosos e anti clericais se tenham feito sentir. A secularização assumiu, sobretudo, um certo tom resignado que permitiu a essa forma cultural de invadir o quotidiano das pessoas e desenvolver uma mentalidade na qual Deus foi posto de parte, total ou parcialmente, da existência e da consciência humana. Esta sua forma permitiu-lhe de entrar na vida dos cristãos e das comunidades eclesiais, tornando-se, assim, não já somente uma ameaça externa para os crentes, mas um terreno de confrontação permanente 21. São expressões da chamada cultura do relativismo. (Lineamenta para SINODO dos Bispos 2012)

Ë preciso reagir. O que fazer, então? Que fazer se existe em Santiago esta a tradição voltada para o comer? E aos que cozinham pra dar aos pobres? Pode-se por exemplo compromete-se a dar alguém de comer noutros dias do ano. Isto seria uma solução para o problema da gula na Quarta feira de Cinzas. Far-se-ia um gesto de caridade sem violar o preceito de jejum e do real sentido da abstinência. Entrar-se-ia num clima diferente, meditativo.

Um tempo espiritualmente rico

A Quarta feira de Cinzas inicia um tempo litúrgico que na prática é espiritualmente mais rico do que todos os tempos do ano litúrgico da Igreja. E culmina com a celebração da Páscoa do Senhor. Por isso mesmo a Igreja pede aos cristãos que se dediquem intensamente às três práticas fundamentais da vida cristã: oração, caridade e penitencia.

Curiosamente e historicamente…

Entretanto, essa data ganhou, curiosamente, e por razoes sociológicas e históricas, na Ilha de Santiago honras de ‘grande festa’ com fartura. Agora, ensaia-se mais um passo de requinte: Feira/Festa. E já se pode prever que tanta comida vai atrair bebida. Muita ou pouca, adivinhe o leitor.

Estamos, a meu ver perante um elevado grau de sincretismo prático e anti-pedagógico do que tange ao aspecto educação religiosa, ou melhor, educação na fé. Afinal não é estranho e curioso que, no dia em que se devia comer menos e preocupar-se menos ‘com a barriga’ é que muitos católicos entram na onda de comer muito e de modo tão variado? Trata-se a meu ver, de uma ditadura da tradição.

Que tal fazer self-service nos outros dias quando haveria muito mais gente a ser beneficiada?

Há quem possa ver nisso uma forma de cumprimento ritual da quaresma pelo facto de se comer tarde (por ser apenas uma refeição importante) e não se ma de se abster da carne. Sim, exteriormente até pode ser. Mas precisamos recuperar o sentido autêntico da quaresma porque é desproporcional o tempo que se dedica ao comer.

O que antes era prática popular, que se foi alastrando, agora tem are de algo que se vai institucionalizar. Estamos falando da Quarta-feira de cinzas, dia do início da Quaresma, tempo de conversão, e que deveria ser marcado na forma e na prática, pelo Jejum e abstinência da carne nas refeições.

Recorde-se que Quarta-feira de cinzas e sexta feira santa, são os dois dias do ano em que a Igreja pede aos seus fiéis que observem estas duas práticas devocionais juntamente, o Jejum e abstinência.

Voltar às origens.

Se a prática do povo levou a esse grande equívoco e contradição até entre o aspecto material do ritual do dia de “Cinza”e o sentido espiritual, creio que também cabe ao mesmo povo, motivado razões de fundo, fazer o caminho inverso. Aqui cabe uma ‘metanoia’ histórica e semântica espiritual. Em suma, que Cinza seja penitencia e não festa. A não ser que seja o que deve ser: ‘festa espiritual’.

Exortando os paroquianos a viverem activamente esse tempo, o pároco de Santo Amaro, Abade, o Pe. Irineu Correia, lembra-lhes o sentido da celebração: “marcados com cinzas reconhecemos a nossa condição de pó e buscamos a protecção do Senhor, que perdoa, que cura e salva”. É umas das exortações escritas na folha paroquial FAROL, que é enviado, via email, a muitos países. O Padre Irineu é peremptório e não podia ser mais claro e incisivo ao escrever: “Vamos todos evitar quaisquer manifestações pagãs e de exagero nesse dia”.

Todo católico é chamado a fazer adesão interior às indicações de penitência recomendadas pela Igreja, e que marcam solenemente o início de Quaresma. O Evangelho e a liturgia podem refazer esta cultura santiaguense. E não o contrário. Cinzas deve voltar às origens para ser o que deve ser. A cultura também ganharia com isso. Os bolsos também. Sem falar na saúde física… e espiritual.

Não é indo à nascente que se encontram as águas cristalinas? Que tal voltar à raiz das ‘Cinzas’ deste ano, tomando uma simples refeição (sem carne) e dedicando mais tempo ‘às coisas do Alto”, com mais oração e escuta da Palavra de Deus? Porque não eu?


QUARESMA: TEMPO DE MAIS ORAÇÃO, CARIDADE 3 DE PENITÊNCIA

SALVE, DESCULPA A DEMORA EM FAZER POST E ACTUALIZAR?